sábado, 30 de junho de 2012


                                           CITAÇÕES




“Faço  paisagens como que sinto. Faço férias das sensações”

        Fernando Pessoa ( 1888-1935), poeta e ensaísta português.

“O não acontecimento é a essência das férias”

                Carlos Drummond de Andrade

“ Tempo é dinheiro. Contratempo  é nota promissória”

             Millôr Fernandes ( 1923-2012) Humorista e dramaturgo carioca

“Não é o poder  que corrompe o homem. O homem é que corrompe o poder”.

             Ulysses Guimarães  ( 1916-1992) Advogado e político paulista.

“Nós, os portugueses, pessoas  infinitamente  filosóficas , chamamos  ao viajar “andar para fora”. Expressão perfeita  e profunda. “Andar para fora”, que melancolia, que desconsolação, quando estar por dentro é o que é interessante.

        Eça de Queiroz ( 1845-1900) Escritor português.

“Se não houver uma reforma política, dificilmente vamos chegar às outras reformas, também  de que o Brasil tanto precisa”

            José Alencar ( 1931-2011) Empresário e político brasileiro, foi vice-presidente do Brasil








sexta-feira, 29 de junho de 2012

Vinicius de Moraes > Aquarela
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva
E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel
num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu
Vai voando, contornando a imensa curva Norte e Sul
Vou com ela viajando Havaí, Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela branco navegando,
é tanto céu e mar num beijo azul
Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar
Basta imaginar e ele está partindo, sereno e lindo
e se a gente quiser ele vai pousar
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida
De uma América a outra consigo passar num segundo
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Um menino caminha e caminhando chega no muro
e ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está
E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar
Não tem tempo nem piedade nem tem hora de chegar
Sem pedir licença muda nossa vida,
depois convida a rir ou chorar
Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
de uma aquarela que um dia enfim
Descolorirá
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo (que descolorirá)
e com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo (que descolorirá)
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo (e descolorirá)

Ingres, 1780-1867, La Grande Odalisque
Manuel Bandeira

Meninos carvoeiros


Os meninos carvoeiros
Passam a caminho da cidade.
— Eh, carvoero!
E vão tocando os animais com um relho enorme.


Os burros são magrinhos e velhos.
Cada um leva seis sacos de carvão de lenha.
A aniagem é toda remendada.
Os carvões caem.


(Pela boca da noite vem uma velhinha que os recolhe, dobrando-se com um gemido.)


— Eh, carvoero!
Só mesmo estas crianças raquíticas
Vão bem com estes burrinhos descadeirados.
A madrugada ingênua parece feita para eles . . .
Pequenina, ingênua miséria!
Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais como se brincásseis!


—Eh, carvoero!


Quando voltam, vêm mordendo num pão encarvoado,
Encarapitados nas alimárias,
Apostando corrida,
Dançando, bamboleando nas cangalhas como espantalhos desamparados.


Petrópolis, 1921


Aulão da confusão.
Aulão show

Curiosidades Literárias
O escritor Wolfgang Von Goethe escrevia em pé. Ele mantinha em sua casa uma escrivaninha alta.

O escritor Pedro Nova parafusava os móveis de sua casa a fim que ninguém o tirasse do lugar.

Gilberto Freyre nunca manuseou aparelhos eletrônicos. Não sabia ligar sequer uma televisão. Todas as obras foram escritas a bico-de-pena, como o mais extenso de seus livros, Ordem e Progresso, de 703 páginas.

Euclides da Cunha, Superintendente de Obras Públicas de São Paulo, foi engenheiro responsável pela construção de uma ponte em São José do Rio Pardo (SP). A obra demorou três anos para ficar pronta e, alguns meses depois de inaugurada, a ponte simplesmente ruiu. Ele não se deu por vencido e a reconstruiu. Mas, por via das dúvidas, abandonou a carreira de engenheiro.

Machado de Assis, nosso grande escritor, ultrapassou tanto as barreiras sociais bem como físicas. Machado teve uma infância sofrida pela pobreza e ainda era míope, gago e sofria de epilepsia. Enquanto escrevia Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado foi acometido por uma de suas piores crises intestinais, com complicações para sua frágil visão. Os médicos recomendaram três meses de descanso em Petrópolis. Sem poder ler nem redigir, ditou grande parte do romance para a esposa, Carolina.

Graciliano Ramos era ateu convicto, mas tinha uma Bíblia na cabeceira só para apreciar os ensinamentos e os elementos de retórica. Por insistência da sogra, casou na igreja com Maria Augusta, católica fervorosa, mas exigiu que a cerimônia ficasse restrita aos pais do casal. No segundo casamento, com Heloísa, evitou transtornos: casou logo no religioso.

Aluísio de Azevedo tinha o hábito de, antes de escrever seus romances, desenhar e pintar, sobre papelão, as personagens principais mantendo-as em sua mesa de trabalho, enquanto escrevia.

José Lins do Rego era fanático por futebol. Foi diretor do Flamengo, do Rio, e chegou a chefiar a delegação brasileira no Campeonato Sul-Americano, em 1953.

Aos dezessete anos, Carlos Drummond de Andrade foi expulso do Colégio Anchieta, em Nova Friburgo (RJ), depois de um desentendimento com o professor de português. Imitava com perfeição a assinatura dos outros. Falsificou a do chefe durante anos para lhe poupar trabalho. Ninguém notou. Tinha a mania de picotar papel e tecidos. "Se não fizer isso, saio matando gente pela rua". Estraçalhou uma camisa nova em folha do neto. "Experimentei, ficou apertada, achei que tinha comprado o número errado. Mas não se impressione, amanhã lhe dou outra igualzinha."

Numa das viagens a Portugal, Cecília Meireles marcou um encontro com o poeta Fernando Pessoa no café A Brasileira, em Lisboa. Sentou-se ao meio-dia e esperou em vão até as duas horas da tarde. Decepcionada, voltou para o hotel, onde recebeu um livro autografado pelo autor lusitano. Junto com o exemplar, a explicação para o "furo": Fernando Pessoa tinha lido seu horóscopo pela manhã e concluído que não era um bom dia para o encontro.

Érico Veríssimo era quase tão taciturno quanto o filho Luís Fernando, também escritor. Numa viagem de trem a Cruz Alta, Érico fez uma pergunta que o filho respondeu quatro horas depois, quando chegavam à estação final.

Clarice Lispector era solitária e tinha crises de insônia. Ligava para os amigos e dizia coisas perturbadoras. Imprevisível, era comum ser convidada para jantar e ir embora antes de a comida ser servida.

Monteiro Lobato adorava café com farinha de milho, rapadura e içá torrado (a bolinha traseira da formiga tanajura), além de Biotônico Fontoura. "Para ele, era licor", diverte-se Joyce, a neta do escritor. Também tinha mania de consertar tudo. "Mas para arrumar uma coisa, sempre quebrava outra."

Manuel Bandeira sempre se gabou de um encontro com Machado de Assis, aos dez anos, numa viagem de trem. Puxou conversa: "O senhor gosta de Camões?" Bandeira recitou uma oitava de Os Lusíadas que o mestre não lembrava. Na velhice, confessou: era mentira. Tinha inventado a história para impressionar os amigos. Foi escoteiro dos nove aos treze anos. Nadador do Minas Tênis Clube, ganhou o título de campeão mineiro em 1939, no estilo costas.

Guimarães Rosa, médico recém-formado, trabalhou em lugarejos que não constavam no mapa. Cavalgava a noite inteira para atender a pacientes que viviam em longínquas fazendas. As consultas eram pagas com bolo, pudim, galinha e ovos. Sentia-se culpado quando os pacientes morriam. Acabou abandonando a profissão. "Não tinha vocação. Quase desmaiava ao ver sangue", conta Agnes, a filha mais nova.

Mário de Andrade provocava ciúmes no antropólogo Lévi-Strauss porque era muito amigo da mulher dele, Dina. Só depois da morte de Mário, o francês descobriu que se preocupava em vão. O escritor era homossexual.
Vinicius de Moraes, casado com Lila Bosco, no início dos anos 50, morava num minúsculo apartamento em Copacabana. Não tinha geladeira. Para agüentar o calor, chupava uma bala de hortelã e, em seguida, bebia um copo de água para ter sensação refrescante na boca.

José Lins do Rego foi o primeiro a quebrar as regras na ABL, em 1955. Em vez de elogiar o antecessor, como de costume, disse que Ataulfo de Paiva não poderia ter ocupado a cadeira por faltar-lhe vocação.
Rodaram o videoteipe para confirmar a validade de um lance contra o seu Fluminense. Foi unanimidade: pênalti claro. Nelson Rodrigues gritou: "Câmera em mim! Se o videoteipe diz que foi pênalti, pior para ele. O videoteipe é burro! E é só o que tenho a dizer."

Para agradar ao poeta, Chico Buarque "escalou" um jogador do Náutico na Seleção Brasileira, de brincadeirinha. João Cabral de Melo Neto agradeceu a homenagem, com uma ressalva: "Meu time é o América do Recife".

Jorge Amado para autorizar a adaptação de Gabriela para a tevê, impôs que o papel principal fosse dado a Sônia Braga. "Por quê?", perguntavam os jornalistas, Jorge respondeu: "O motivo é simples: nós somos amantes." Ficou todo mundo de boca aberta. O clima ficou mais pesado quando Sônia apareceu. Mas ele se levantou e, muito formal disse: "Muito prazer, encantado." Era piada. Os dois nem se conheciam até então.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Blog de Telma Santana e Santana: As Estudetes - Vida de Estudete

Blog de Telma Santana e Santana: As Estudetes - Vida de Estudete

 Oi Telma.
Você empregou corretíssimo o termo "insatisfação" com relação à falta de rsepeito que o Sr. governador está demonstrando não só para com os professores, mas também, para toda a sociedade. sabemos que a Educação é o alicerce para que um país seja civilizado
  Beijos
      Antonia Marival

              C U R I O S I D A D E

                   TRISTES DADOS

Fatos relevantes sobre as línguas minoritárias do planeta




7 mil línguas são faladas hoje no mundo, mas mais da metade delas não possui escrita.



2 línguas morrem  a cada 14 dias. Metade das línguas faladas hoje irá desaparecer neste     século.



8 países localizados na Ásia  e ilhas do Pacífico são responsáveis por metade das línguas do mundo.



2 mil línguas são faladas na África. Um total de 80% delas não têm forma escrita.



96% das línguas do mundo são faladas por apenas 4% da população.



 4% das línguas do mundo vêm da Europa.



10% das línguas do mundo  podem ser consideradas  totalmente seguras de risco de extinção.



80% das línguas faladas nos estados Unidos estão em perigo.



90% das línguas faladas na Sibéria estão em perigo.



200 línguas estão ameaçadas ou extintas na Austrália.



             Por David Harrison  - Revista Língua Portuguesa – junho de 2012

quarta-feira, 27 de junho de 2012



Primeiro aulão para o 3º ano é marcado por protestos dos professores

Foto: Erick Issa/Metropress (arquivo)
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O primeiro aulão programado pela Secretaria de Educação do Estado (SEC) para os alunos do terceiro ano da rede estadual, visando o Enem, foi marcado por uma manifestação de estudantes e professores.

Os alunos estão saindo da sala e informaram ao
Metro1 que espaço está muito cheio e que os professores estão fazendo "graça". "É uma aula-show. Não estamos entendendo nada e os professores ficam fazendo graça", disse a estudante Amanda Paixão, que tentou acompanhar a aula no Colégio Parque, na Caixa D'Água.

Mais de 10 policiais militares estão presentes no local e os professores estaduais estão na porta do colégio cantando músicas de protesto.

Manifestações
Durante a manhã desta quarta-feira (27), alunos de diversas escolas estaduais realizaram manifestação na cidade. Elas ocorreram no Colégio Estadual Thales de Azevedo, no Costa Azul; no Colégio Carneiro Ribeiro, na Ladeira da Soledade e no Colégio Odorico Tavares, no Corredor da Vitória.

Poesias e Textos Literários
Desde o desabrochar da vida, a natureza sela, após o Sopro Sagrado, a capacidade que temos de expressar nossos sentimentos por meio das palavras lapidadas que se transformam em verdadeiros monumentos erigidos por letras sobrepostas com cuidado para que jamais desmoronem e que imortalizem seus construtores.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Lula


Existe lula pequena
lula média e até gigante;
e meu amigo, acredite
existe lula falante.

Luiz Delfino
04082009
5:03

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A Lira


Nos campos cobertos de lírios
em passos eu traço uma lira;
da seda tecida num lírio,
eu faço as cordas da lira.

De cima o inseto pranteia,
à forma que dei ao seu canto,
que dele desfiz sua teia,
pra nele tocar o meu pranto.

E o vento que o campo transpira,
num sopro assim... inspirado
retira das cordas da lira
meu pranto já muito alquebrado.

E o inseto, num instante, se vinga,
do bardo que com a lira pranteia,
e tece, retece, respinga...
refaz novamente uma teia

Luiz Delfino
04082009

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

As Mãos





Com mãos se faz a paz se faz a guerra.
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema - e são de terra.
Com mãos se faz a guerra - e são a paz.

Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedras estas casas, mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.

E cravam-se no tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.

De mãos é cada flor, cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.


Manuel Alegre

*

Fonte: Jornal da Poesia
(Galeria de pinduricos – Flickr
Formatação rosangela_aliberti)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Soneto de Amor ( Ao Trema ), por Nathan de Castro


Para que o Trema viva eternamente,
ponho um ponto final no meu soneto
e arrisco-me a escrever esse eloquënte
momento de palavra em branco e preto.

Sem seu encanto, a rima transparente
se entrega ao lado exangue do quarteto
e a poesia, vesga, segue em frente,
na busca pelos olhos do esqueleto.

Ambíguo verso azul, sem conseqüencia!
Vinheta de um programa, feito ausência
nas telas de uma lei tola, e sem cor!

Mas, meu amigo Trema, a nossa essência
tem o perfume doce da querência
que não tem "q", nem "u"... E é só amor.

EXPEDIÇÃO DA LINGUAGEM         




           CURIOSIDADES COLETADAS NAS EXPEDIÇÕES DO PROJETO VOZES PERSISTENTES

O idioma koro não foi o único a ser registrado pela primeira vez por uma expedição. Também a língua falada pela tribo kallawaya, Bolívia, na divisa com o Brasil, nunca havia tido as expressões registradas. Cópias do material coletado foram entregues ao Ministério da Cultura da Bolívia, que não tinha registro dela  em seu acervo. No dia a dia, este grupo usa o espanhol e outra língua local, o aymara, para comunicar-se. Mas se o objetivo for trocar informações sobre o conhecimento milenar de plantas medicinais, o grupo usa uma língua secreta, que só é passada de pai para filho ( ou avô a neto). Hoje é falada por cem pessoas. Saber como e por que essa língua tem sobrevivido há mais de 400 anos após a queda do império inca é um mistério, até mesmo para a equipe de Harrison.

     A língua ache, falada no leste do Paraguai, era usada por grupo de pessoas que, até 1970, eram apenas caçadores e coletores, sobrevivendo só na floresta. Após o contato com a civilização, que levou doenças à população, o governo paraguaio obrigou o grupo a viver em reservas. É por terem continuado a manter contato direto com a natureza que esse grupo possui vocabulário ligado ao mundo natural. Sem esse contato, possivelmente a língua morrerá.

     Na Sibéria central, muitas línguas estão em processo avançado de extinção. Uma delas é mednyj aleut. Ela intriga os linguistas: enquanto a maioria das línguas possui uma língua-mãe, esta tem duas “mães”, o russo e o aleut. Ela é transmitida  omo aleut, mas com terminações verbais e muitas palavras russas misturadas ao vocabulário.

     Idiomas aborígines da Austrália  são dos mais ameaçados do mundo. Muitas no sul e no leste do país já foram perdidas. Grupos aborígines são pequenos e dispersos por causa de uma história de conflito com os colonos brancos . Muitos sobrevivem para manter a língua e cultura, como o idioma gudanji, que hoje possui cinco falantes.



Mulheres da cultura remo, na Índia, cujo idioma pode ser salvo pelo projeto de dicionário falante

Os "dicionários falantes" são resultado do trabalho realizado desde 2004, com a criação do Living Tongues Institute for Endangered Languages. Nos primeiros anos de trabalho da organização, Harrison e Anderson estudaram critérios que seriam usados para a indicação das áreas investigadas, daí a definição do conceito "languages hotspots", que são as regiões com alto nível de diversidade linguística, mas com grande risco de extinção (quantidade reduzida de falantes) e pouca documentação prévia. Foram definidas 20 áreas prioritárias a serem trabalhadas e classificadas com alta, média ou baixa complexidade


WWW.revistalingua.com.br

terça-feira, 26 de junho de 2012


Encaminhando aos amigos para divulgação. Eles têm um trabalho belíssimo e ninguém está aproveitando, vai acabar fechando como tudo o que é bom e mal divulgado nesse país........
http://www.solidario.blog.br/wp-content/uploads/2011/06/banner-
Queridos amigos, para seu conhecimento e divulgação dentro de suas possibilidades!
Pensando nos que não vêem, segue abaixo um serviço:
Audioteca Sal e Luz
Venho por meio deste e-mail divulgar o trabalho maravilhoso que é realizado na Audioteca Sal e Luz e que corre o risco de acabar. A Audioteca Sal e Luz é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que produz e empresta livros falados (audiolivros). Mas o que é isto? São livros que alcançam cegos e deficientes visuais (inclusive os com dificuldade de visão pela idade avançada), de forma totalmente gratuita. Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3. Nos ajude divulgando!!! Se você conhece algum cego ou deficiente visual, fale do nosso trabalho, DIVULGUE!!! Para ter acesso ao nosso acervo, basta se associar na nossa sede, que fica situada à Rua Primeiro de Março, 125 - Centro. RJ. Não precisa ser morador do Rio de Janeiro. A outra opção foi uma alternativa que se criou, face à dificuldade de locomoção dos deficientes na nossa cidade. Eles podem solicitar o livro pelo telefone, escolhendo o título pelo site, e enviaremos gratuitamente pelos Correios. A nossa maior preocupação reside no fato que, apesar do governo estar ajudando imensamente, é preciso apresentar resultados. Precisamos atingir um número significativo de associados, que realmente contemplem o trabalho, senão ele irá se extinguir e os deficientes não poderão desfrutar da magia da leitura. Só quem tem o prazer na leitura, sabe dizer que é impossível imaginar o mundo sem os livros... Ajudem-nos. Divulguem! Atenciosamente, Christiane Blume - Audioteca Sal e Luz.Rua Primeiro de Março, 125- 7º Andar. Centro - RJ. CEP 20010-000 Fone: (21) 2233-8007 Horário de atendimento: 08:00 às 16:00 horas http://audioteca.org.br/noticias.htm
A Audioteca não precisa de Dinheiro, mas de DIVULGAÇÃO! Então conto com a ajuda de vocês: repassem! Eles enviam para as pessoas de graça, sem nenhum custo. É um belo trabalho! Quem puder fazer com que a Audioteca chegue à mídia, por favor fique à vontade. É tudo do que eles precisam.

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"Só podemos alcançar um grande êxito quando nos mantemos fiéis a nós mesmos." Friedrich Nietzsche








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Cordialmente,

Antônio Carlos Ribeiro.
São Luís (MA).




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Atenciosamente,

Henrique Moraes Bogéa

segunda-feira, 25 de junho de 2012


    TECNOLOGIA SOZINHA NÃO APRIMORA O APRENDIZADO


Garantir equipamentos ainda é uma meta importante, mas o investimento só vale a pena se melhorar a qualidade da Educação.




Imagine duas cenas. Na primeira, a sala de aula possui um quadro-negro, o professor usa o giz e senta em uma mesa em frente às crianças, posicionadas  nas carteiras enfileiradas. Na segunda cena, o docente utiliza uma lousa digital e os alunos atrás de mesas brancas com computadores. O que muda se compararmos esses dois cenários?

     Se você disse que “na segunda cena o aprendizado é melhor”, cuidado. A euforia geral com a tecnologia leva a pensar que o investimento em equipamentos garante a melhoria do ensino e da aprendizagem, mas a realidade mostra que em muitas salas de aula  que se enquadram na segunda descrição a diferença está apenas nas ferramentas empregadas no trabalho. A resposta para a pergunta do primeiro parágrafo é, portanto, “depende”. Depende de como a interação entre professores, alunos e conteúdos se dá após a inclusão dos novos recursos.

     No entanto, as políticas públicas dessa área ainda estão mais voltadas para equipar as escolas. O Ministério da Educação (MEC) e os governos estaduais e municipais têm alardeado a distribuição de maquinário. Por exemplo, cerca de 150 milhões de reais estão sendo destinados à compra de 600 mil tablets para os docentes do Ensino Médio. E o programa  Um Computador por Aluno (UCA) está distribuindo 500mil laptops educacionais desde o ano passado.

      O Censo escolar de 2010 mostrou  que 39,37% das escolas brasileiras já possuíam laboratório de informática, 60,45% tinham computador, e 45%, acesso à internet. Mas a presença das máquinas não é igualitária no Brasil. As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste estão com a maioria das unidades preparadas. No Norte e Nordeste, menos da metade das instituições conseguiu se adequar a essas necessidades.

Formação dos professores ainda é o grande desafio para avançar.

    Quando as escolas já estiverem equipadas, o que precisa acontecer para a qualidade da Educação  ser impactada positivamente? A tecnologia precisa ser incorporada ao projeto político-pedagógico (PPP) e integrada aos conteúdos curriculares. Não dá para ir ao laboratório e permitir que os estudantes fiquem navegando sem um objetivo de aprendizado. Isso, aliás , só acrescenta mais dificuldade ao trabalho do docente , já que o controle da aula fica mais complicado quando a turma tem acesso à internet.

Para que os objetivos de ensino sejam alcançados, é primordial  que os professores estejam preparados para tirar o melhor proveito das chamadas tecnologias de informação e comunicação (TIC)...

 novaescola.org.br  - junho/julho 2012

sábado, 23 de junho de 2012

CHATS, FÓRUNS E VÍDEOS INCENTIVAM APRENDIZADO

Entre as vantagens de fazer uma formação técnica a distância, segundo especialistas , esta adoção de metodologias mais dinâmicas de ensino que prestigiam uso de diversas mídias na transmissão do conteúdo aos alunos

    ( Elson de Souza )  - elson.souza@folhadirigida.com.br

Para garantir que o conteúdo seja apreendido da melhor forma  possível, é preciso utilizar uma série de recursos para despertar o interesse do estudante.

No Colégio Realengo, o aluno da educação técnica a distância interage com professores e colegas através de uma plataforma online desenvolvida pela Fundação Trompovsky. O ambiente virtual  faz uso dos recursos como chats, fóruns, vídeoaulas, entre outros.

“Sabemos que a motivação já é difícil nos cursos presenciais  e que no EAD o cenário é pior ainda. Mas as estratégias que utilizamos na plataforma online é  um professor dinâmico dentro desse espaço, que esteja de olho no que o aluno está fazendo, que crie fóruns de discussões e instiguem os estudantes”, afirmou Anália Mol, coordenadora pedagógica da Fundação Trompovsky.

Ainda que a qualidade do curso e os recursos disponíveis sejam importantes para o estudante, outro fator também se torna decisivo ao se iniciar uma formação técnica: as chances de se conseguir um emprego. Tão importante quanto se sair bem  nas avaliações é encontrar uma oportunidade de estágio. Nesse sentido, a flexibilidade de um curso a distância pode ajudar na busca por experiência.

    “A metodologia do estágio é a mesma. O aluno chega numa etapa do curso e é encaminhado pelo coordenador para realizar o estágio. Na maioria das vezes, o estudante a distância tem mais oportunidade de se inserir no mercado de trabalho, pois cumpre carga horária pela internet, só precisa fazer as provas no colégio e as atividades complementares”, destacou  Patrícia Garcia, coordenadora de cursos técnico EAD do Colégio Realengo.

Rosa branca

    Hoje venho lhe dizer
    Que nosso amor acabou.
     Chegando perto de você
     Percebi que ele aumentou

     Essa noite eu tive um sonho
     Que não ouso lhe negar
      Sonhei que estava em seus braços
      Loucamente a lhe amar
    
      Gosto de rosa branca
       Que nasceu no meu jardim
        Gosto mais da minha sogra
        Que criou você pra mim.

       Gosto muito dos seus olhos
        Muito mais gosto dos meus
        Se não fossem os meus olhos
        Como poderia ver os seus?
       
                       Autora:  Aluna Beatriz Carvalho  -  Turma 10

Bem- vindo ao meu blog

Este blog é dsetinado aos alunos do Tempo de Aprender II com o objetivo de estimulá-los a trabalhar a linguagem poética através de pesquisas de textos poéticos em sites na internet auxiliado pela seleção prévia do professor.

SEMANA NACIONAL DA POESIA


    INTRODUÇÃO:
       O tema foi planejado e colocado em prática no 1º. Semestre  de 2012, nas turmas de Língua Portuguesa, no Tempo de Aprender II  , Ensino Médio – EJA – Salvador, no Colégio Estadual Hamilton de Jesus Lopes, compreendendo o período de comemoração da poesia e o aniversário do colégio.
OBJETIVO GERAL
 Trabalhar  a linguagem poética em textos poéticos como poemas e canções.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
·         Despertar o prazer da leitura;
·         Explorar  os diferentes recursos existentes no texto poético, como sonoros, visuais, espaciais;
.         Reconhecer os principais representantes da poesia brasileira, em especial,  baianos;
.    Identificar as principais funções da literatura como: transmissão de conhecimento, como mecanismo de catarse, deleite e consciência crítica;
·         Promover uma aprendizagem significativa através da interpretação de textos poéticos e produções textuais sobre a análise;
.    Estimular a aprendizagem através  de pesquisas de textos poéticos,  em sites na Internet, auxiliados pela seleção prévia do professor.

.      Estabelecer relação semântica entre texto e imagens ou relação de coerência intersemiótica
                  
JUSTIFICATIVA
O trabalho com poesia possibilita o contato do aluno com diferentes textos do gênero e seus diversos autores. Ao conhecer a visão de mundo dos principais autores, é possível uma compreensão dos variados períodos da história, como também as funções da literatura e os recursos estilísticos mais comuns. Através da leitura dos textos poéticos e apresentação  em sala, se desenvolve a oralidade, o gosto pela poesia e a subjetividade, visto que,  afloram as emoções e sentimentos. Também  leva o aluno a  refletir sobre a própria vivencia , bem como  a interpretar  a realidade, através de uma óptica privilegiada , que é o conhecimento.
Assim, o foco desse planejamento foram os seguintes conteúdos: estudo de textos poéticos  no poema e nas canções; estrutura dos textos poéticos, como versos, estrofação, rimas; identificação do tema; principais poetas brasileiros como Álvares de Azevedo, Manoel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade,com ênfase para os poetas baianos Gregório de Matos e Castro Alves.
Paralela à interpretação de poemas, foram trabalhadas canções com grande valor poético dos seguintes autores: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque de Hollanda e Adriana Calcanhoto.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
1º. Momento:
Reunião com o Corpo Docente para apresentação e discussão das ideias.
Na oportunidade, apresentei o trabalho que seria feito, falei da importância  e das expectativas  que tinha  com respeito a sua realização.
2º. Momento (50 minutos)
Apresentação do trabalho aos alunos com a divisão e cronograma das atividades, incentivando e valorizando a participação de cada um. Passei aos alunos o roteiro de leitura, por meio do qual eles poderiam administrar melhor suas leituras diárias. Foi feita uma lista de autores preferidos pela turma, com alguns aspectos importantes a serem anotados, assim os alunos saberiam por onde seguir e o que seria cobrado. Paralelo à seleção feita pelos alunos, outros foram apresentados pela professora (Gregório de Matos, Castro Alves e compositores baianos), afim de melhor nortear o pequeno projeto. Foi solicitado que os alunos pesquisassem alguns poemas e fizessem a interpretação para apresentação no 4º momento, bem como a elaboração de uma peça sobre o escritor baiano Castro Alves. A peça teatral ficou inteiramente sob a responsabilidade dos alunos.
3º. Momento (100 minutos)
Apresentei no computador com data show os poemas: Triste Bahia de Gregório de Matos juntamente com uma canção de Caetano Veloso (com o mesmo tema) e Navio Negreiro de Castro Alves com explicação de alguns aspectos importantes dos poemas como rima, versos, estrofes e a linguagem conotativa ou figurada.
4º. Momento (50 minutos)
 Apresentaram os poemas que pesquisaram em livros e na Internet e eu sugeri  que as poesias e/ou poemas fossem ilustrados, pois a ilustração estabelece  uma relação semântica com o texto, isto é, uma relação de coerência denominada coerência intersemiótica pelo fato de articular dois sistemas semióticos: as linguagens verbal e visual.
5º. Momento (100 minutos)
 A culminância foi feita na pracinha interna da Escola, com apresentação da peça sobre a vida e obra de Castro Alves, declamação de poesias, organização e exposição dos murais com fotografias de autores diversos, principalmente de Castro Alves, Gregório de Matos, Manoel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade.
AVALIAÇÃO
A avaliação foi processual e aconteceu através de leituras de textos poéticos, interpretação, confecções de murais, declamação e dramatização de poemas, frases espalhadas pelos espaços da Escola e a peça teatral, enfocando a Semana Nacional da Poesia, o aniversário da Escola (10 anos) e encerrando no dia 29/3 comemorando também, o aniversário da cidade do Salvador.
RECURSOS
Livros, revistas e jornais
Computador
Internet
Data show
Material didático do aluno
Papel metro, lápis de cor, canetas coloridas, tintas e gravuras.
Máquina fotográfica
Aparelho de som

Referências
BAKHTIN, Mikhail, Os gêneros do discurso . in: ___Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992
FRANK, Anne. O diário de Anne Frank. Rio de Janeiro. Record. 2002
TERRA, Ernani e NICOLA, José de. Práticas de Linguagem- Leitura e produção de textos.1. Ed. SP: Scipione, 2000.